segunda-feira, 31 de agosto de 2009

recomeço II...


uma história marcada por paixão, por amor, por dedicação, por uma partilha intensa e imensa de sentimentos... pelas saudades que a distância colocava...sentia-me simplesmente apaixonado, e queria que ele conhecesse meus pais, minha família, minha casa, meu meio, meus amigos... com muitas mentiras pelo meio, para justificar sua vinda e sua existência fui a lisboa onde vivemos de novo tempos felizes prósperos e ao fim de uns dias levei-o comigo para juntos dos meus... sim o meu namorado esteve em casa dos meus pais como um amigo... nunca me havia sentido tão feliz tão completo, foi o realizar de um sonho com anos... para colmatar a distância um amigo que havia conhecido não há muito fez-me saber que tinha uma casa há disposição, para aparecer e levar aquele que era o meu namorado sempre que assim o entendesse... e durante esse verão ora em Lisboa ora em castelo branco conseguimos estar mais vezes juntos do que pudera-mos imaginar quando fizemos os primeiros projectos a dois... foram meses de sonho, de entrega... está agora a acabar a universidade de verão do psd que nesse ano fui, não só por o projecto me interessar mas para estar com ele... e a seguir ao encerramento da universidade lá estava ele em castelo de vide junto com o amigo que nos ofereceu tantas oportunidades de estar juntos... porém, durante os dias que se seguiram em que estivemos os dois notei que havia algo de estranho em mim, havia voltado a recordar o ser anterior e o deslumbramento causado pelo primeiro projecto, pelo primeiro sonho a dois... durante dias aquilo corroeu-me... e não podia deixar de partilhar isso com a pessoa por quem estava apaixonado naquele momento... chorei... choramos... partilhei meus medos, abri as portas e deixei que ele entrasse no mais fundo de mim... recordo ainda os abraços, o carinho, a compreensão que naquele momento ele teve, subjugando seus medos a meu bem-estar... pediu-me que fosse feliz que fizesse o que quisesse que do outro lado ele ia estar sempre a apoiar-me porque me amava... fui deixar ele ao comboio que o havia de levar rumo a Lisboa à cidade que nos havia recebido... não queria magoá-lo mas sentia que primeiro precisar conseguir isolar tudo o que vinha de trás... e chorando, passavam dezassete dias do mês de outubro quando lhe pedi para acabarmos... por telefone... foi tanta a dor que senti e que lhe infligi que momentos a seguir pedi para que esquecesse aquele momento até voltarmos a estar juntos... e assim foi... começara então uma etapa que nunca se concluiu, que hoje sei ser uma das origens do desequilíbrio que ao longo dos quarenta e cinco meses que entretanto passaram só consegui aprofundar mais e mais e mais...

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